Com uma aposta cada vez maior em produtos inovadores, o turismo alia-se sinergeticamente à vertente ambiental, gerando atividades indissociáveis e em estreita interdependência. As atividades turísticas necessitam de um ambiente para ocorrerem quer este seja natural ou não, podendo resultar desta interação impactes potencialmente positivos ou negativos, dependentes dos cuidados, ações e princípios associados. Em sentido contrário, condicionando as atividades turísticas, as alterações climáticas são um exemplo à escala mundial, testando a capacidade inovadora e criativa.
Face aos impactes negativos associados à presença de um turismo mais conservador, surgiu a preocupação pela sua minimização, criando-se uma atividade turística em harmonia e com princípios de integração ambiental: o turismo sustentável. Segundo a Organização Mundial do Turismo (OMT), o turismo sustentável é tido como aquele que atende às necessidades dos turistas atuais e das regiões recetoras e ao mesmo tempo protege e fomenta as oportunidades para o futuro. Especificamente, o desenvolvimento sustentável do turismo deve ser feito pela gestão de todos os recursos de forma a que possam estes satisfazer as necessidades económicas, sociais e estéticas, respeitando simultaneamente a integridade cultural, os processos ecológicos, a biodiversidade e os restantes sistemas naturais que sustentam a vida desse local.
Inseridos nas preocupações de sustentabilidade local cada vez mais exigidas pelos utentes, os alojamentos e empreendimentos turísticos, dispõem de várias frentes de reconhecimento de qualidade ambiental, nomeadamente a certificação e os rótulos ecológicos. Nos Açores, esta adesão tem uma expressão muito diminuta devido à inadequação de alguns critérios à realidade local e, nalguns casos, às taxas associadas a inscrições e candidaturas. A colmatar esta lacuna e por forma a garantir simultaneamente práticas ambientais criteriosas e adequadas, a implementar em empreendimentos turísticos locais, houve a necessidade de reestruturar e criar novos parâmetros e dar celeridade ao reconhecimento criando-se o presente galardão.
Objetivos
Criar um galardão ambiental credível e rigoroso a atribuir aos alojamentos, de acordo com as caraterísticas regionais onde estes se inserem;
Reconhecer os alojamentos que implementam boas práticas ambientais de acordo com as caraterísticas específicas regionais;
Implementar e sensibilizar funcionários e clientes dos alojamentos turísticos para boas práticas ambientais.
Destinatários
Alojamento local
Estabelecimentos hoteleiros
Aldeamentos turísticos
Apartamentos turísticos
Conjuntos turísticos (resorts)
Empreendimentos de turismo de habitação
Empreendimentos de turismo em espaço rural
Pretende-se, agora, alargar o âmbito de atuação do referido galardão a todas as empresas do setor do turismo, bem como proceder a um conjunto de requisitos adicionais que respondam aos critérios definidos pelo Conselho Global para o Turismo Sustentável para a certificação de agentes económicos do turismo.
Nesse sentido, o Galardão Miosotis Azores encontra-se em reformulação, de modo a reconhecer e distinguir os alojamentos turísticos, estabelecimentos de restauração ou bebidas, operadores turísticos, agências de viagens, empresas de aluguer de veículos de passageiros sem condutor (rent-a-car) e empresas de animação turística que implementem boas práticas de sustentabilidade, de acordo com critérios do Conselho Global do Turismo Sustentável.
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